Não sei se tu, leitor, sabes, mas eu tive uma carreira. Entre os anos de 1997 e 2002 eu fui piloto virtual de automobilismo. Competia de Grand Prix 2, Grand Prix 3, Nascar Racing 4, 2002 e 2003. Nunca fui um piloto espetacular, mas tinha aqueles dias em que me superava, tipo o Heikki Kovalainen no sábado, quando conquistou a pole-position para o Grande Prêmio de Silverstone, disputado nesse domingo.
Não lembro com exatidão, mas acho que foi em 2001. Estava ingressando na carreira de piloto de circuitos ovais, com o jogo Nascar 4. O meu carro era um belo modelo Pontiac, nas cores preta e amarela, da equipe que eu tinha em parceria com o meu amigo Eduardo Tomedi. O campeonato era o Super Speedway Challenge. Uma coisa bacana, mesmo sendo disputado em apenas duas provas.
A primeira foi em Daytona. Marquei a pole-position e, na hora da corrida, fiz uma largada muito boa – modéstia, lógico, à parte. Os meus adversários não descolavam de mim, mas também não conseguiam colocar o carro de lado comigo. Eu estava muito rápido, imprimindo sempre um ritmo forte.
O problema é que, se tratando de computador, a gente tem que fazer algumas estratégias. Assim como a Ferrari, que não trocou os pneus do Kimi Raikkonen e do Felipe Massa no primeiro pit-stop da prova inglesa da Fórmula 1 – contribuindo para as rodadas deles o tempo todo e, praticamente, acabando com a chance de vitória do finlandês – eu fiz uma tremenda cagada: não desliguei o anti-virus.
O que aconteceu? Ora, simples. No meio da corrida, o jogo sai e volta para a área de trabalho do computador. O anti-virus ali, tentando achar alguma coisa e acabando com a minha corrida. Consegui colocar o jogo de volta, mas meu carro estava rodando, todo desgovernado, sem pneus, pois já estavam estourados, provocando meu abandono, porque fiquei parado na grama só com as rodas – sem os pneus.
Fiquei desesperado. Minha primeira chance de vitória em uma competição – virtual – de automobilismo e um anti-virus desgraçado acaba com ela. Saí da sala todo irritado, tal qual o Nelson Piquet após 32 voltas, quando, no meio do aguaceiro, aquaplanou, rodou, foi pra grama e de lá não saiu. Justo quando estava em quarto lugar. Justo quando estava fazendo sua melhor prova do campeonato até o momento. Justo quando ia calar mais a boca dos críticos – inclusive eu.
Automobilismo é assim, mesmo. Como diria o melhor piloto de Fórmula 1 do mundo – na minha opinião -, Juan Manuel Fangio, “carreras son carreras”. Ou seja, merdas acontecem e a gente tem que conviver com elas. Na próxima a gente acerta – ou não.
Não lembro com exatidão, mas acho que foi em 2001. Estava ingressando na carreira de piloto de circuitos ovais, com o jogo Nascar 4. O meu carro era um belo modelo Pontiac, nas cores preta e amarela, da equipe que eu tinha em parceria com o meu amigo Eduardo Tomedi. O campeonato era o Super Speedway Challenge. Uma coisa bacana, mesmo sendo disputado em apenas duas provas.
A primeira foi em Daytona. Marquei a pole-position e, na hora da corrida, fiz uma largada muito boa – modéstia, lógico, à parte. Os meus adversários não descolavam de mim, mas também não conseguiam colocar o carro de lado comigo. Eu estava muito rápido, imprimindo sempre um ritmo forte.
O problema é que, se tratando de computador, a gente tem que fazer algumas estratégias. Assim como a Ferrari, que não trocou os pneus do Kimi Raikkonen e do Felipe Massa no primeiro pit-stop da prova inglesa da Fórmula 1 – contribuindo para as rodadas deles o tempo todo e, praticamente, acabando com a chance de vitória do finlandês – eu fiz uma tremenda cagada: não desliguei o anti-virus.
O que aconteceu? Ora, simples. No meio da corrida, o jogo sai e volta para a área de trabalho do computador. O anti-virus ali, tentando achar alguma coisa e acabando com a minha corrida. Consegui colocar o jogo de volta, mas meu carro estava rodando, todo desgovernado, sem pneus, pois já estavam estourados, provocando meu abandono, porque fiquei parado na grama só com as rodas – sem os pneus.
Fiquei desesperado. Minha primeira chance de vitória em uma competição – virtual – de automobilismo e um anti-virus desgraçado acaba com ela. Saí da sala todo irritado, tal qual o Nelson Piquet após 32 voltas, quando, no meio do aguaceiro, aquaplanou, rodou, foi pra grama e de lá não saiu. Justo quando estava em quarto lugar. Justo quando estava fazendo sua melhor prova do campeonato até o momento. Justo quando ia calar mais a boca dos críticos – inclusive eu.
Automobilismo é assim, mesmo. Como diria o melhor piloto de Fórmula 1 do mundo – na minha opinião -, Juan Manuel Fangio, “carreras son carreras”. Ou seja, merdas acontecem e a gente tem que conviver com elas. Na próxima a gente acerta – ou não.
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